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17/06 Dia do Combate a Desertificação - o que tem sido feito?

Mas o que é a desertificação? Vamos entender primeiro o que é e como ocorre...

Quando as atividade humanas começam a pressionar ecossistemas frágeis com baixa capacidade de regeneração, baixa precipitação anual, se inicia um processo de destruição do potencial produtivo da terra. De acordo com a definição da ONU, o processo de desertificação só ocorre em regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas do planeta.


Na década de 70, foi realizada a primeira Conferência Internacional das Nações Unidas para o Combate à Desertificação. Nessa conferência foi criado um programa de ação internacional para implementar ações para combater o processo de desertificação no mundo: o Plano de Ação de Combate à Desertificação - PACD, com objetivos de âmbito mundial. Os resultados não foram o que se esperava e em 1992 na ECO 92 foi lançada a Agenda 21, com um capítulo especial para este tópico.

No Brasil, 12,85% da região semiárida enfrenta o processo de desertificação, segundo estimativas do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens e Satélites (Lapis). Para tentar reverter este processo, o MMA através do Fundo Clima e IICA selecionaram projetos até 03/06/21 com iniciativas de combate à desertificação. Mas para parar este processo, é necessário muita Educação Ambiental para controlar os impactos da ação humana e manter mais áreas preservadas, em territórios protegidos ou mesmo em Unidades de Conservação (UCs). Precisamos diminuir o desmatamento, usar a terra apropriadamente evitando a monocultura e utilizando técnicas agrícolas apropriadas sem queimadas, sem exploração descontrolada de ecossistemas frágeis. O uso abusivo de agrotóxicos e outros agentes poluidores precisam ser reduzidos com urgência. Cada área tem uma demanda diferente, sendo necessário identificar as fragilidades, as potencialidades e as necessidades de cada uma destas áreas.

Projetos independentes e financiados pelo governo tem buscado restaurar as funções ecológicas, parar a degradação dos solos por meio de replantio de espécies nativas e exóticas, isolar áreas para regeneração natural e definir tecnologias de recuperação (replantio, isolamento, conservação do solo, técnicas físicas e biológicas de recuperação e manutenção de água, recuperação de áreas de minas).

Precisamos frear o processo de desertificação, caso contrário, bilhões de pessoas serão afetadas sócio-economicamente por seus efeitos devastadores.

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