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O futuro dos produtos eletrônicos: flexível, orgânico e biodegradável.



Hoje em dia estamos cercados por todo tipo de produtos eletrônicos: de telefones celulares e computadores à uma grande variedade de outros dispositivos que são responsáveis pela produção de toneladas de lixo eletrônico. De acordo com um relatório alarmante do Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente, é esperado que 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico sejam descartados ainda este ano!


Nas últimas décadas, temos criado um vínculo cada vez maior de dependência com os dispositivos eletrônicos, e a todo momento surgem novidades no mercado. Quando um novo modelo surge, corremos para compra-lo e descartamos o usado. Com tanto lixo eletrônico circulando e poluindo cada vez mais o meio ambiente, a engenheira da Universidade de Stanford, Zhenan Bao, e sua equipe, preocupados com a alta produção deste tipo de lixo, estão desenvolvendo um projeto que tenta imitar a função da pele humana em dispositivos eletrônicos futuros. Flexibilidade, auto cura e biodegradabilidade, são as características que seriam perfeitas se incorporadas aos equipamentos eletrônicos.


A equipe criou um dispositivo eletrônico flexível que pode facilmente degradar apenas adicionando um ácido fraco como o vinagre. Os resultados foram publicados em Proceedings of the National Academy of Sciences.


Além do polímero - essencialmente um plástico flexível e condutor - a equipe desenvolveu um circuito eletrônico degradável e um novo material de substrato biodegradável para a montagem dos componentes eletrônicos. Este substrato suporta os componentes elétricos, flexionando e moldando às superfícies ásperas e lisas igualmente. Quando o dispositivo eletrônico não é mais necessário, ele pode biodegradar em componentes não tóxicos.




Um semicondutor flexível recém-desenvolvido, biodegradável elaborado por engenheiros da Universidaden de Stanford, EUA, mostrados em um cabelo humano. (Crédito da imagem: Bao lab)





Esta combinação de um polímero condutor biodegradável e substrato torna o dispositivo eletrônico útil em uma infinidade de configurações - de tecnologia vestível a grandes pesquisas ambientais com pó de sensores.


Será este o nosso futuro? A evolução dos eletrônicos para uma tendência mais leve, segura e biodegradável? Adeus ao lixo eletrônico! A natureza agradece!



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